Arborização - Os problemas
Espécies como a leguminosa Sibipiruna representa hoje aproximadamente 60% das arvores plantadas em Maringá. Estudos anteriores diziam que estas arvores poderiam viver em condições ideais por mais de uma centena de anos e atingir alturas acima de 20 m. Em virtude de seu rápido crescimento e pelo diâmetro espaçoso de suas copas, foram eleitas as preferidas pela administração.
Mas, pelo próprio conceito de urbanização paisagística e comum dizer-se que “jamais devemos fazer o emprego de uma espécie em grande quantidade” pois em caso de pragas e infestação de insetos todo o projeto urbanístico de anos iria por terra.
A cidade cresceu e tende a crescer muito mais com o projeto de criação da região metropolitana. O que temos observado e que nenhuma administração que passou por Maringá teve a ousadia de criar um projeto publico e de gestão ambiental sério. O que temos observado nos últimos anos é à busca de soluções paliativas, sem muito compromisso e visando solucionar os problemas emergenciais que ocorrem no dia a dia.
Os problemas aumentaram na proporção gigantesca nos últimos anos, muitos deles em virtude do estado precário de saúde das arvores, da mortandade de muitas arvores jovens em virtude de pragas e contaminações por diversos fatores ambientais, a falta de recurso hídrico para a sua sobrevivência e principalmente pelas podas irregulares imposta pela necessidade de coexistir com a rede de energia elétrica. A própria população maringaense passou a questionar o termo “qualidade de vida” ao ver suas calçadas arrebentadas pelas raízes em busca de água, sujeiras relacionadas a grande quantidade de material orgânico que caem de suas copas e que no fim provocam entupimentos de bueiros, estragam pintura de carros, entupimentos de calhas residenciais, proliferação de insetos tais como formigas e cupins, sendo que em muitos locais a presença deles já passou a ser uma ameaça a muitas residências.
Recentemente, temos sofrido muito com os vendavais e as quedas de arvores sobre carros, casas e fiação de energia.
By Mura - Continua
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