Aumento II
Com os 26,4%, os salários dos deputados federais passarão de R$ 12,8 mil para R$ 16,2 mil. Mas os deputados também estudam incrementar as verbas de gabinete (de R$ 50,8 mil para contratação de assessores) e as verbas indenizatórias (R$ 15 mil para despesas como combustível e material de escritório).
“Não se trata de aumento, é um reajuste de adequação das perdas salariais nos últimos quatro anos dos deputados”, defendeu o líder do PTC na Câmara, deputado Carlos Willian (MG).
Já prevendo uma reação negativa de parte dos parlamentares, Willian fez uma provocação: “Quem não quiser receber o reajuste pode fazer a renúncia”. O deputado Silvio Costa (PMN-PE) também defendeu o aumento. “O salário é baixo para o que um deputado representa, embora seja alto em comparação com o resto do País”, disse.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia garantiu que o reajuste dos deputados federais não será afetado pelo contingenciamento (suspensão de liberação de verbas) de R$ 1,25 bilhão dos Poderes Legislativo e Judiciário anunciado ontem pelo governo federal.
"A reposição de perdas inflacionárias era para ter acontecido no final da legislatura passada. Se precisar de remanejamento, isso vai estar equacionado porque já estava previsto”, afirmou Chinaglia.
*** Informações da Agência Câmara
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