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Antonio Ermirio de Moraes fala sobre o PAC

"Como brasileiro, torço para que o PAC tenha êxito porque ele é abrangente", afirma Antônio Ermírio de Moraes
26/01/2007

Em carta à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o empresário Antônio Ermírio de Moraes, presidente do grupo Votorantim, dá apoio ao PAC (Programa de Aceleração Econômica) e manifesta otimismo em relação ao governo.

“O programa é abrangente, e torço para que tenha êxito", afirma, acrescentando que, como brasileiro, “sentiria-me muito gratificado se desta vez der certo”.

"Se tudo o que está escrito no plano for executado, o Brasil será uma nação do Primeiro Mundo", afirmou o empresário. "Só espero que não seja como os outros planos, que nunca saíram do papel", ressalta ele.

Ermírio de Moraes encaminhou a carta à Dilma, gerente do PAC, manifestando seu apoio ao programa. Ele diz que ficou satisfeito com o programa e manifesta esperança de que ele seja cumprido: "Já vi muitos programas nos últimos anos que não foram realizados".

O empresário assinala também, na carta, que, nos últimos quatro anos, durante o primeiro mandato do governo Lula, a CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), do grupo Votorantim, investiu mais de US$ 1 bilhão anuais. E se prepara para investir mais de US$ 1 bilhão neste ano.
O empresário afirma ainda, no documento, que a CBA, localizada em Alumínio, no interior do Estado de São Paulo, acaba de se tornar a maior produtora de alumínio da América Latina. A fábrica é capaz de produzir 475 mil toneladas de alumínio primário por ano.

Esperançoso com o PAC, o empresário considerou o programa bastante homogêneo, com a preocupação de beneficiar diversos setores da economia. O grande problema, a seu ver, é se o plano só beneficiar um ou outro setor na sua execução. "O governo não pode beneficiar um setor e esquecer outro", afirmou.

A grande dúvida de Ermírio de Moraes é se o programa irá sair do papel. Nos últimos anos, ele disse que já assistiu a diversos planos serem lançados pelos governos, sempre com a promessa de que seriam executados, mas nunca se tornaram realidade.

O empresário afirma acreditar que os outros planos não deram certo principalmente por dois motivos. Em primeiro lugar, por problemas financeiros, que impediram o governo de levar adiante muitas de suas promessas.

Depois, por uma falta de entrosamento dentro do próprio governo. "Muitos governos não conseguiram executar os planos, apesar de no papel estarem excelentes", disse o empresário. "Houve excesso de otimismo muitas vezes."

Fonte: jornal Folha de S. Paulo

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