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Para Refletir - Texto de Maria Newnum

Nosso problema é a matéria prima

O prenúncio de um Novo Ano se depara com a realidade das escolhas. Em especial quando o ano velho foi fechado com eleições.
Mal o Novo Ano começa e já paira a sensação que, novamente, ter-se-á que conviver com o desfile de políticos corruptos e assistir o dinheiro dos impostos ser desviado para os bolsos de alguns, enquanto as pessoas pobres sofrem com o descaso dos maus serviços públicos.
No momento em que parlamentares de todo país tomam posse e fazem juramentos de “fidelidade a pólis”, mulheres grávidas ocupam o chão de alguns hospitais públicos, pessoas idosas e crianças são tratadas sem a menor dignidade; enquanto servidores e médicos tentam fazer milagre para salvar mais uma vida, ao mesmo tempo, que questionam sobre suas próprias condições de “semi-deuses”; sem poder.
O cotidiano dos hospitais universitários e municipais nem de longe dignifica uma das profissões mais elevadas da humanidade, ao passo que o cotidiano das escolas e universidades não fazem jus a maior de todas as profissões: a de mestre. Sem mestres e mestras não haverá formação para a medicina, nem para as artes, nem para a música e nem para a política.
Mas durante as sessões “solenes” de posse, quantos políticos pensam nisso? Será que se lembram da primeira professora que lhes ensinou o A B C? Do primeiro dentista que lhes curou a cárie? Do doutor que, com carinho, tratou da catapora ou do sarampo? Será que em meio à solenidade “pomposa” os políticos se lembram de seus próprios pais e mães que na simplicidade e alguns, na pobreza da terra brasilis, deixaram-lhes a maior de todas as fortunas: A honestidade.
Doenças da infância superadas, os já adultos, são muitas vezes acometidos da “doença incurável”: A ganância por dinheiro e poder...
Mas por outro lado cabe a pergunta: Quem sustenta essa doença? A cada eleição o povo tem a oportunidade de mudança em suas mãos. Por que nada muda? O problema está nos corruptos ou no povo?
O texto “Precisa-se de matéria prima para reconstruir um país” de João Ubaldo: responde a indignação de muitos/as:
“O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a “ESPERTEZA” é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. (...) Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu “puxar” a tevê a cabo do vizinho, (...). Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas (...). Onde pessoas fazem “gatos” para roubar luz e água (...). Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar ao que não tem, encher o saco ao que tem pouco e beneficiar só a alguns. (...). Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser “comprados”, sem fazer nenhum exame. (...). Como “Matéria Prima” de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que nosso país precisa. (...)”.*

Esse texto revela que nossa a realidade é reflexo da condição do povo, enquanto “matéria prima”. Dito de outro modo, João Ubaldo, denuncia que o povo é, muitas vezes, o fermento que faz crescer a massa “podre” da política de nossas cidades e de nosso País. E por isso Ubaldo Completa: “Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro que o encontrarei quando me olhar no espelho. (...).” *. O que você tem a dizer? Não diga para mim. Diga diante do espellho...
___________

* Fonte do texto de Ubaldo http://gbizzotto.free.fr/wordpress/?page_id=20&language=pt

Maria Newnum é pedagoga, mestre em teologia prática e articulista no Brasil e América Latina.

3 comentários:

Anônimo,  21:36  

acho que o povo e pisado como piso mas acho que isso vai mudar sou filha do robertomarinho e quando eu comandar crianc a esperanca este dinheiro vai para as criancas com certeza

martini 22:46  

Sinceramente, não vejo saida para esse problema, talvez pelo descrédito com oss politicos, que me vem atordoando a tantos anos. Nã poderia ser assim mas como enfiar na cabeça deles que o país está derretendo, se fundindo na ignorancia, violencia e tudo que não presta, borou a cara de fora. Fico triste com meu país. O povo nada poe fazer, são manipulados por cartões, cesta básicas, caminhão pipa, nossas atitudes são inocuas, por mais que berremos, mais surdos ficam nossos dirigentes. Tudo está sendo feito as claras e denunciado. Fazem que não veem? Sou a favor de uma medida mais radical, exterminar o voto e partir para uma enfrentação, expulsar do país esses que nos levaram ao caminho da destruição. Me desculpem mas não aguento mais, olhar a rua antes de sair para o trabalho. Abçs

Anônimo,  04:37  

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